terça-feira, 15 de maio de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Soneto da Liberdade
Veredas tortas cortam a serra
Duros cascos penetram a terra
Ritmados galopes reverberam
Rumos indefinidos o esperam.
Chicote já não morde o seu couro
Barriga livre de esporas de ouro
Cabresto solto e a cara ferida
Dorso pelado e a sela caída.
Pra onde vai o cavalo sozinho?
Fugindo veloz das nossas cercas
Trilha agora o seu próprio caminho.
Pra onde foi o cavalo audaz?
Ainda que assim a vida ele perca
Destino agora é ele quem faz.
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